domingo, 3 de maio de 2015

quinta-feira, 5 de março de 2015

NAe São Paulo no Google Maps

Parece que o Google incorporou o São Paulo e outro navio, provavelmente o Mattoso Maia, ao terreno do Arsenal.
Atualização em 10 de outubro de 2015:
o Waze também mostra

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

transparência... não rola por aqui

 a íntegra é muito longa, mas a leitura das conclusões/recomendações é didática.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Futuro dos NAe na US Navy

Debate promovido pelo US Naval Institute, que publica a "Proceedings".
As proporções são muito diferentes das brasileiras, mas esse debate é válido como exemplo da necessidade de fóruns para assuntos de Defesa.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

parece brincadeira

O nível político tem que se esforçar em ser pelo menos consistente com os documentos que publica. Como se pode tratar grande parte dos assuntos de Defesa em termos de dissuasão e manter esvaziado politicamente o ministério responsável?
Além do atentado à cadeia de comando, fica a impressão de que a autoridade falastrona está "telegrafando" os movimentos aos eventuais elementos adversos da alegada operação. Ações de repressão não deveriam ter "alarme antecipado" aos criminosos.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Moral

nossa cultura tem o costume de só ouvir a liderança militar de alto escalão. É subnuc p/ cá, caça de tal geração p/ lá mas virtualmente nada se discute sobre pessoal. A realidade de quem está na trincheira pode ser complicada e, dada a falta de conexão das autoridades com ela, levar ao comprometimento do moral.

GLO na Maré renovada

Defesa não deveria ser área para improvisos e "puxadinhos". Não será de se estranhar se estas renovações continuarem até depois da Rio 2016. Não havendo o debate que ocorreria em sociedades mais avançadas, fica a sensação da missão não cumprida a cada renovação dessas.
Além disso, beira o insulto a projeção de autoridades estaduais em incumbências federais, pois foi sua incapacidade em lidar com o grave comprometimento da ordem pública que gerou o emprego das FFAA em GLO.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

doenças de uma instituição II

Tratando o Papa apenas como o líder de uma grande e antiga instituição, com as devidas adaptações, seu diagnóstico pode ser um exemplo para outras organizações com estruturas hierárquicas semelhantes.
Da íntegra do discurso:
1. A doença do sentir-se “imortal”, “imune” ou até mesmo “indispensável” transcurando os controles necessários e habituais. Uma Cúria que não faz autocrítica, que não se atualiza, que não procura melhorar é um corpo enfermo... 
2. Outra doença:  doença ... da excessiva operosidade: ou seja, daqueles que mergulham no trabalho, descuidando, inevitavelmente, “a melhor parte”: ... “descansar um pouco’” «para tudo há um tempo». 
3. Há ainda a doença do “empedernimento” mental e espiritual, ... É perigoso perder a sensibilidade humana necessária que nos faz chorar com os que choram e alegrar-se com os que se alegram! ... 
4. A doença do planejamento excessivo e do funcionalismo. ... Cai-se nesta doença porque  «é sempre mais fácil e cômodo adaptar-se às suas posições estáticas e imutadas...». 
5. A doença da má coordenação... 
6. Há também a doença do “alzheimer espiritual”: ...vivendo num estado de absoluta dependência das suas visões, tantas vezes imaginárias. É o que vemos ... naqueles que constroem em torno de si barreiras e hábitos, tornando-se, sempre mais escravos dos ídolos que esculpiram com suas próprias mãos. 
7. A doença da rivalidade e da vanglória. Quando a aparência, as cores das vestes e as insígnias de honra se tornam o objetivo primordial da vida... 
8. A doença da esquizofrenia existencial. É a doença dos que vivem uma vida dupla, fruto da hipocrisia típica do medíocre e do vazio espiritual progressivo que formaturas ou títulos acadêmicos não podem preencher. Uma doença que atinge frequentemente aquele que, abandonando o serviço pastoral, se limitam aos afazeres burocráticos, perdendo, assim, o contato com a realidade, com as pessoas concretas. Criam, assim, um seu mundo paralelo, onde colocam à parte tudo o que ensinam severamente aos outros e começam a viver uma vida oculta e muitas vezes dissoluta... 
9. A doença das fofocas, das murmurações e do mexerico... 
10. A doença de divinizar os chefes: é a dos que cortejam os Superiores, esperando obter a benevolência deles. São vítimas do carreirismo e do oportunismo, honrando as pessoas ... São pessoas que vivem o serviço, pensando exclusivamente no que devem obter e não no que devem dar. Pessoas mesquinhas, infelizes e inspiradas só pelo seu próprio egoísmo. Esta doença  poderia atingir também os Superiores, quando cortejam alguns seus colaboradores para obter a sua submissão, lealdade e dependência psicológica, mas o resultado final é uma verdadeira cumplicidade. 
11. A doença da indiferença para com os outros... 
12. A doença da cara funérea. ... Não percamos, portanto, aquele espírito jovial, cheio de humor, e até autoirônico, que nos torna pessoas amáveis, mesmo nas situações difíceis. Quanto bem nos faz uma boa dose de sadio humorismo!  
13. A doença de acumular ... 
14. A doença dos círculos fechados onde a pertença ao grupinho se torna mais forte do que a pertença ao Corpo... Também esta doença começa sempre de boas intenções, mas com o passar do tempo, escraviza os membros, tornando-se um câncer que ameaça a harmonia do Corpo e causa tanto mal – escândalos – especialmente aos nossos irmãos menores. A autodestruição ou o “tiro amigo” dos camaradas é o perigo mais sorrateiro... 
15. E a última: a doença do proveito mundano, dos exibicionismos, quando o apóstolo transforma o seu serviço em poder e o seu poder em mercadoria para obter dividendos humanos ou mais poder; é a doença das pessoas que procuram insaciavelmente multiplicar poderes e, com esta finalidade, são capazes de caluniar, de difamar e de desacreditar os outros, até mesmo nos jornais e nas revistas. Naturalmente para se exibirem e se demonstrarem mais capazes do que os outros. Também esta doença faz muito mal al Corpo porque leva as pessoas a justificar o uso de todo meio, contanto que atinja o seu objetivo, muitas vezes em nome da justiça e da transparência! ...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

doenças de uma institução

Sem nenhum juízo de valor nem viés religioso, segue lista de doenças da Cúria, apontadas pelo Papa.
Outras instituições, lideradas por "infalíveis", poderiam conduzir análises semelhantes...
  • "Alzheimer espiritual"
  • "infidelidades ao Evangelho"
  • "terrorismo do falatório"
  • "esquizofrenia existencial"
  • "exibicionismo mundano"
  • "narcisismo falso"
  • "rivalidades pela glória"
Disse ainda o Papa: "A cura é o fruto da tomada de consciência da doença".

Ambição misteriosa

O artigo original ("THE ENIGMA OF BRAZIL’S FUTURE NAVY AMBITION") está sob paywall, mas a resenha da publicação "La Hune du CESM" JAN/FEV 2014 dá uma noção:
A ambição misteriosa da futura Marinha do Brasil

Tendo adquirido seis NPaOc há quase quatro anos, a Marinha do Brasil planeja construir cinco fragatas, quatro submarinos tipo Scorpene que devem ser concluídos entre 2017 e 2021, e, especialmente, um submarino tipo SNA de propulsão nuclear, planejado para 2025.

Para o autor, esses meios são exagerados em comparação com as metas estabelecidas pelo Brasil, ou seja, uma estratégia de interdição de acesso e de garantia da sua ZEE e a luta contra os traficantes de drogas que passam por ela a cada dia.

Seria talvez um sinal político do Brasil. Este desenvolvimento é um símbolo da transição do Brasil de um país emergente para uma nação capaz de implantar equipamentos tecnológicos avançados, digno das grandes potências marítimas.

Martin Robson, WARSHIPS IFR, FEV 2014 (tradução livre)
p.s: CESM - CENTRE D’ÉTUDES SUPÉRIEURES DE LA MARINE