Creio não haver dúvidas quanto ao trabalho daqueles que querem o São Paulo ou qualquer outro meio imobilizado andando/ voando.
O que não fica tão explícito é que sua carga não deveria ser tão pesada se o setor operativo tivesse a prioridade que se apregoa existir.
Exemplos banais de como a “cultura” atual não privilegia navios e seu pessoal:
por que se tira de navios - com efetivos razoavelmente abaixo das lotações - e não “do chão” militares para fazerem serviço de guarda no hospital Marcílio Dias e na Avenida Brasil ou trabalharem no combate à dengue?
por que a maioria dos militares só quer embarcar o tempo mínimo prescrito nos planos de carreira? Fora disto, corre atrás de uma boa “repartição pública” sem piso de metal, aquecido pelo sol.
Nimitz em 31 Jan, 2009 às 11:55
Farragut, a Marinha do Brasil estaria falhando em conquistar “corações e mentes” de seus membros?
Farragut em 31 Jan, 2009 às 12:16
Respondendo ao comentarista Nimitz, não me arriscaria a botar a culpa apenas na instituição.
Acho que o problema é mais cultural do brasileiro. A gente sempre busca a lei do menor esforço (acho maldade com o jogador chamar de lei de Gérson): “Por que vou gurnir a bordo se meus campanhas do chão tem melhor qualidade de vida? Vou cavar minha ida para o chão também.”
A falha da instituição é não ver ou não querer ver este quadro e atribuir mais e mais tarefas ao escasso pessoal de navio. Nota bene: tarefas para serem executadas pelo pessoal dos navios e não pelos navios. Ou seja, quem a instituição diz ser elite é, na verdade, massa de manobra.
“Nós já tivemos navios de madeira e homens de aço. Agora nós temos navios de aço e homens de madeira, e temos que voltar aonde estávamos naquilo que diz respeito aos homens.”
Heinz SCHAEFFER
"Danem-se os torpedos. Adiante a toda força."
David FARRAGUT
sábado, 31 de janeiro de 2009
Mais uma participação no Blog Naval
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