domingo, 22 de dezembro de 2013

em tempo: incêndio na EACF

Do relatório de inspeção do Tratado Antártico, disponível aqui.
resumo
A equipe de inspeção só poderia elogiar a Equipe brasileira pelo espírito e compromisso com o qual eles estavam executando esta complexa e importante tarefa. A estreita cooperação entre PROANTAR, a Marinha e o Ministério do Meio Ambiente e do
programa de monitoramento ambiental que acompanhou o trabalho de limpeza foi impressionante. O Brasil teria muito a oferecer à comunidade internacional da Antártida, em termos de lições aprendidas, através do processo em que está atualmente envolvido.
 

recomendações
que o Brasil
compartilhe as lições aprendidas com os outros partidos [do tratado] quando concluir sua investigação para a causa do incêndio e completar o clean-up.
Não é muito da nossa tradição naval deixar transparentes as causas dos acidentes. Comentários nossos no blog do poder naval:
Farragut 7 de fevereiro de 2009 at 16:49
Vacilos desses são imperdoáveis em qualquer marinha que se preze.
Uma diferença é que nos países desenvolvidos, as coisas ficam às claras, as punições rolam (inclusive com rebaixamentos e multas em espécie) e os incidentes viram estudos de caso p/ que não se repitam. Em outras marinhas, rola o abafa, quase nunca alguém é punido e lições deixam de ser aprendidas.
Alguém já viu publicamente algum relatório oficial sobre o que realmente aconteceu – p/ ficar em um só exemplo – na colisão do CT Sergipe e o Eugênio C em 84?
Farragut 9 de fevereiro de 2009 at 19:07
Os incidentes em marinhas de terceiro mundo podem esconder algo perverso. Não se pune em toda extensão dos regulamentos porque a apuração pode mostrar que os navios se fazem ao mar em condições precárias. E aí, as “otoridadi” teriam que responder também.
Falando em tradição, ficou feia também a falta de reconhecimento ao apoio do HMS PROTECTOR, que atendeu ao distress call.

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